10 pecados de manutenção cometidas pelo motorista
1 – Velas – Responsável por introduzir a energia de ignição na câmara de combustão para iniciar a queima da mistura ar/combustível, as velas devem ser trocadas rigorosamente nos prazos que manda a montadora. Elas nem precisam estar falhando para comprometer o rendimento do carro e aumentar o consumo de combustível. O prazo varia de um modelo para outro, que pode ser de 15 mil a 100 mil quilômetros. E quando uma estragar, é preciso trocar o jogo (geralmente quatro).
2 – Filtros – Os filtros de ar, óleo e combustível são fundamentais para o funcionamento correto do motor. Eles também devem ser trocados rigorosamente nos prazos recomendados pela fabricante do veículo. Filtros de ar e combustível vencidos interferem diretamente na mistura de ar e combustível do carro, o que faz você ir mais rapidamente ao posto abastecer.
3 – Combustível batizado – Não é um item de manutenção, mas deve ser trata como uma medida preventiva. Esse é o grande vilão dos carros atualmente. Com o avanço da tecnologia, o sistema dos carros é bastante sensível para ler o combustível usado. Gasolina com querosene ou álcool com água vão interferir diretamente na média de combustível, além de comprometer outras peças do sistema de injeção. Abasteça sempre em locais com selo da ANP.
4 – Pneus – Pneus com pouco ar interferem diretamente no desempenho e, consequentemente, no gasto de combustível. A calibragem deve ser feita a cada 15 dias, obedecendo exatamente às recomendações da montadora para os pneus dianteiros e traseiros, conforme a lotação do veículo. Além de perigosos, pneus gastos também interferem na aerodinâmica dos automóveis.
5 – Alinhamento – O alinhamento das rodas (ou geometria) é fundamental para o desempenho dos veículos. Além de ter menos estabilidade e provocar desgaste nas peças, carros desalinhados exigem maior esforço do motor e, consequentemente, mais combustível é puxado do tanque. O alinhamento deve ser feito em todas as revisões ou, no máximo, a cada 10 mil quilômetros.
6 – Adaptações – Engenheiros gastam anos projetando um carro para que ele tenha o melhor desempenho possível e menor consumo com as peças originais. Por isso, não invente adaptações não-recomendadas. Pneus fora da medida, por exemplo, aumentam o gasto de combustível. Colocação de aerofólios e suportes que interferem na aerodinâmica do carro também vão fazer você gastar mais.
7 – Escapamento – Além de mais barulho, rodar com escapamento furado no carro pode provocar falhas e aumento do consumo. Isso acontece porque o funcionamento dos motores são influenciados pela chamada taxa de contra-pressão dos gases. Se alguma peça do escapamento está danificada, sejam os canos ou os silenciadores, há uma mudança nessa taxa, o que pode provocar falhas na marcha lenta, resultando em maior consumo de combustível.
8 – Embreagem – Se você tem hábito de andar com o pé na embreagem, esqueça. Isso irá desgastar o sistema. Quando a embreagem patina, ocorre perda na transmissão de potência entre o motor e as rodas. Isso, claro, faz aumentar o consumo.
9 – Freios – Parece óbvio, mas vale lembrar. Rodas travadas ou com algum tipo de atrito errado no freio interferem no rendimento do carro. A lógica é simples: o motor precisa fazer mais força para rodar e, claro, vai necessitar de mais álcool ou gasolina. Os freios dos carros devem ser revisados a cada 10 mil quilômetros.
10 – Arrefecimento – Todos os motores têm uma temperatura ideal de funcionamento. Se trabalham superaquecidos, perdem potência, o que gera aumento no consumo. É fundamental sempre trocar o aditivo do radiador no prazo recomendado pelas montadoras e revisar todo o sistema de arrefecimento, como mangueiras, válvula termostática e interruptores.